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Idealizado através de uma portaria ainda em 2018, e lançado oficialmente pelo Banco Central em outubro de 2020, o método de pagamentos instantâneos nacional, também conhecido como “Pix”, é um sucesso.

O Pix, aprovado por cerca de 85% dos brasileiros – segundo pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), viu sua taxa de aprovação crescer 9 pontos nos últimos 12 meses.

Mas junto com as facilidades que essa tecnologia trouxe para a vida de milhões de brasileiros, algumas dores de cabeça surgiram.

A verdade é que as pessoas vêm sendo enganadas com golpes envolvendo o Pix. Esses golpes cresceram mais de 350% no último trimestre em relação ao período anterior. Os mais comuns e tradicionais como o “Sequestro do Pix” vêm e substituem as tradicionais “Saidinhas de Banco”, mas alguns golpes novos na internet têm uma verdadeira face criminosa.

Conhecido como “robô do pix”, a promessa de dinheiro fácil online feita pelos golpistas é tentadora: “pague R$ 20 e receba R$ 200” ou até “pague R$ 1.000 e receba R$ 10.000,00”, mas esse dinheiro fácil esconde uma verdade ilícita, ilegal e prejudicial, isso porque na maioria das vezes, quando você não for bloqueado e/ou excluído pelo criminoso, você certamente irá receber dinheiro de origem ilícita, seja fruto de lavagem de dinheiro até outros crimes financeiros.

As tecnologias vêm para facilitar nossas vidas, mas em uma triste contrapartida também serve como facilitadoras para criminosos. Então a maior lição que nos resta, até que essa ferramenta de pagamentos evolua naturalmente, é usá-la apenas para pagamentos e transferências, e desconsiderar qualquer outro potencial que não tenha sido anunciado oficialmente pelo seu criador, o próprio Banco Central.