A sustentabilidade está conquistando cada vez mais espaço no mundo corporativo. Uma série de empresas começaram a adotar uma agenda ESGESG é uma sigla em inglês para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança, em português). Geralmente, ela é usada para se referir às práticas ambientais, sociais e de..., que é um conjunto de práticas que demonstram consciência social e ambiental. A sigla vem do inglês “Environmental, Social and Governance”, que pode ser traduzida para Ambiental, Social e Governança.
Não é a troco de nada – inserir esses pilares em seus modelos de negócios faz bem para a imagem da marca. O sistema financeiro internacional até promove certos investimentos de capital para empresas que se alinhem a essas filosofias.
Por causa disso, o tema ganhou muita relevância no contexto empresarial – inclusive no Brasil. O relatório “ESG: Pequenas empresas, negócios sustentáveis”, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), afirma que 95% das empresas brasileiras já iniciaram ações de sustentabilidade.
Os dados do relatório vieram de uma pesquisa realizada em 2021 pela Amcham (Câmara Americana de Comércio), com a participação de 178 líderes de companhias de diferentes portes e startups em operação no Brasil. Outro dado aponta que 68% dos empresários reconhecem benefícios diretos da agenda nos negócios e 23% reconhecem benefícios indiretos da agenda ESG.
Segundo o relatório, “empresas que adotam melhores práticas ambientais, sociais e de governança veem diversos impactos positivos, como maior lucratividade e até uma melhora em seu valor de mercado ao longo do tempo”.
O Sebrae ressalta que essas não são medidas exclusivas para grandes empresas. Contudo, alguns empresários de pequeno e médio porte têm dificuldade em adotar práticas ESG. A maior delas é a falta de informação qualificada sobre o tema: segundo o relatório, 25 das 100 pequenas e médias empresas da cidade de São Paulo consultadas demonstraram ter ainda pouco conhecimento sobre ESG. Esses dados são de uma pesquisa da Federação do Comércio, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)
Mesmo com as dificuldades, as empresas ouvidas reconhecem a importância das práticas ESG – principalmente o “S”. O estudo da FecomercioSP mostra que 46% das pequenas e médias empresas ouvidas consideram o aspecto social como sendo o mais relevante para seus negócios – superando os aspectos ambiental e de governança (ambos com 27%).