Por Cristiane Mara Rodrigues Marcelino*

Embora os termos não apresentem semelhança, muito se pode entender de um a partir do outro. Em tempos de pandemia, com uma grave crise sanitária instalada na maioria dos países, não há quem não discorra com maestria sobre as formas de prevenção, as consequências, as doloridas perdas e, finalmente, sobre as vacinas relacionadas ao tão perigoso vírus.

No mesmo contexto, pouco se discorre sobre estar em compliance. De forma muito resumida, podemos dizer que uma organização, uma pessoa comum ou um ente público estão em compliance quando se adequam às normas regulatórias e a padrões éticos.

A partir daí já podemos traçar uma linha de comportamento pessoal, em compliance, com a Covid-19.

Quando seguimos as regras de distanciamento social, de utilização de máscaras e de reforço da higiene estamos nos adequando às normas, baseadas na ciência, que regulam a nossa atuação individual face ao vírus mundial.

De forma complementar, quando um ente público canaliza os recursos para utilização no combate à Covid-19 de forma econômica, transparente e conforme estará em compliance com as principais normas e regramentos da administração pública.

Dessa maneira, estar em compliance, pessoalmente, contribui para a redução da transmissão do vírus. Por outro lado, o ente público, ao estar em compliance, estará direcionando todos os recursos possíveis, de forma íntegra, para a redução da disseminação, o tratamento adequado dos infectados e o combate ao vírus.

Covid-19 e compliance. Pessoas comuns e entes públicos: eis grande parte da solução para a maior crise sanitária de nossa geração.’

*Cristiane Mara Rodrigues Marcelino é Controladora Geral da Prefeitura de Niterói

Esta notícia foi originalmente publicada no site O Dia

Publicado na CompliancePME em 25 de abril de 2021