Vivendo uma situação delicada, em que enfrenta um julgamento cada vez maior dos reguladores, o Facebook decidiu contratar seu primeiro diretor de ComplianceSubstantivo advindo do verbo to comply (agir de acordo, cumprir, obedecer). Estado de estar de acordo com as diretrizes ou especificações estabelecidas pela lei ou regras, políticas e procedimentos de.... Quem assumirá o posto é Henry Moniz, que foi diretor desta mesma área e também diretor de auditoriaÉ um processo de verificação e análise de atividades desenvolvidas por uma determinada empresa. O seu objetivo principal é examinar se elas estão de acordo com o que foi planejado... da empresa de mídia ViacomCBS.
Segundo o The Wall Street Journal, ele ingressará na empresa de Mark Zuckerberg no dia 8 de fevereiro para liderar a equipe de compliance global. O executivo se reportará a Jennifer Newstead, conselheira geral da rede social, e também a um comitêGrupo de pessoas escolhido para análisar assuntos específicos, podendo ser composto por membros externos da empresa; do conselho que supervisiona a auditoria e os riscos.
A companhia afirmou que a nomeação de Moniz a ajudará a continuar a aprimorar sua conformidade global e gerenciamento de riscoQuantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito a perdas quanto aos ganhos, com relação aos acontecimentos planejados. É um desvio em relação ao esperado. É uma incerteza... e a promover os mais altos padrões de conduta legal e éticaConjunto de ações normativas que guia o comportamento de uma organização ou de um indivíduo, estabelecendo boas relações sociais. A ética é o estudo da moral.. E ela ocorrre no momento em que o Facebook enfrenta competição crescente de seus concorrentes de mídia social e pressão de reguladores e formuladores de políticas em todo o mundo, em questões que vão desde de privacidade a impostos .
“O ambiente regulatório atual exige uma forte liderança em compliance, e Henry desempenhará um papel fundamental na condução de nosso compromisso de fortalecer continuamente nossas funções globais de compliance e gerenciamento de risco”, disse Newstead, em comunicado.
Em 2019, a dona do WhatsApp, do Instagram e do Messenger fez um acordo de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27,2 bilhões) com a Federal Trade Commission sobre questões de privacidade. Isso exigiu que a empresa criasse camadas adicionais de conformidade e reestruturasse sua abordagem de supervisão de privacidade.
Agora, o grupo enfrenta novos desafios nessa área, associados às regras mais rígidas de privacidade na internet na Califórnia, nos Estados Unidos – elas entrarão em vigor em 2023. Além disso, a FTC e um grupo de procuradores-gerais entraram com ações antitrusteO que restringe ou se opõe à formação de trustes, cartéis e combinações monopolísticas similares. contra o Facebook no ano passado, sob a acusão de conduta anticompetitiva durante quase uma década.
Publicada originalmente na Época Negócios