Nesse início de ano, em janeiro, celebramos no Brasil o sétimo aniversário da entrada em vigor da nossa Lei AnticorrupçãoLei nº 12.846 / 2013): Conhecida como a Lei Anticorrupção e , no exterior , como The Clean Company Act ( Lei da Empresa Limpa ) promulgada em 1º de agosto.... Nesse período, mergulhamos em um importante processo de transformação. Como país, testemunhamos casos que revelaram os níveis mais baixos de consciência éticaConjunto de ações normativas que guia o comportamento de uma organização ou de um indivíduo, estabelecendo boas relações sociais. A ética é o estudo da moral., mas encontramos a melhor solução: o desejo real pela mudança cultural, seja pela imposição judicial, pela razão ou consciência ética, por meio da revisão de processos, políticas, riscos e da ética corporativa.
A transição e mudança cultural precisavam ser rápidas. E o que vimos nesses últimos sete anos foi uma virtuosa busca pela implementação de programas de complianceSubstantivo advindo do verbo to comply (agir de acordo, cumprir, obedecer). Estado de estar de acordo com as diretrizes ou especificações estabelecidas pela lei ou regras, políticas e procedimentos de.... Identificamos especialmente um desejo real por uma mudança cultural na prática de se fazer negócios. Apesar do cenário progressivamente positivo, algumas perguntas ainda devem ser feitas sobre programas de compliance: (i) ele é efetivo?; (ii) está alinhado com a cultura interna da empresa?; (iii) o público de interesse (interno ou externo) o conhece e o valoriza?; (iv) a empresa deixaria de realizar um negócio imediatamente lucrativo em prol da manutenção da cultura de integridadeConjunto de escolhas que estejam em sintonia com as crenças pessoais e os valores da empresa, prezando pela ética nas tomadas de decisões.?; (v) como adaptar seu programa de integridade ao mundo pós-pandemia?
Esta notícia foi originalmente publicada no Portal Exame