Confundir engajamento com motivação é um dos erros mais comuns cometidos pelas lideranças; o ato de engajar é um aspecto mais cognitivo do que emocional
O papel da governança corporativaÉ o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e... é muito mais do que inserir um conjunto de práticas para gerir uma empresa; trata-se da arte de gerenciar todos os aspectos que envolvem – direta e indiretamente – acionistas, diretoria, funcionários, stakeholdersPessoas ou grupos de pessoas com algum grau de envolvimento ou interesse em uma organização ou entidade, tais como empregados, clientes, fornecedores ou cidadãos que podem ser afetados por determinada..., consumidores.
Governança é fundamental para o fortalecimento dos negócios. As empresas precisam evoluir na entrega de valorescrenças julgadas corretas em relação a interações com outras pessoas ou empresas. e na formação de pessoas mais engajadas e uma boa governança corporativa é aquela que contribui para que isso aconteça.
Gestores que fazem reuniões individuais com seus funcionários, por exemplo, conseguem ter equipes mais comprometidas do que os que não adotam a mesma prática.
Segundo uma pesquisa realizada pela Feedz, plataforma de engajamento de colaboradores, ter um ambiente leve e amigável também conta para que os colaboradores vistam a camisa e tenham aquele sentimento de pertencimento.
A pesquisa constatou também que se o propósito e os valores da empresa estiverem alinhados e houver práticas de gestão que estimulem a integração e comunicação, existirá um terreno mais favorável para bons relacionamentos.
Um dos erros mais recorrentes dos gestores é quando confundem engajamento com motivação e acreditam que proporcionar momentos de lazer e diversão (que também têm a sua importância) irão resultar em um maior engajamento.
O ato de engajar acaba sendo muito mais cognitivo do que emocional. As pessoas precisam compreender o processo e se sentir parte dele para vestirem a camisa.
“Eu engajo porque sei qual é o objetivo, sei para onde estão indo, e por enxergar uma coerência estratégica neste processo eu me sinto parte dele”.
Neste contexto, ter uma governança corporativa que saiba como engajar suas lideranças é essencial para estimular o crescimento da empresa de forma mais humanizada, dando a ela ferramentas e percepções que às vezes na correria do dia a dia os próprios sócios da empresa não conseguem enxergar.
Este, por sinal, acaba sendo o grande trunfo do conselheiro corporativo: o seu distanciamento crítico que lhe permite observar o todo com mais clareza e isenção.
Por Claudia Elisa Soares
Originalmente publicado em RH para Você